Olá, minhas xicrinhas de café. Na última edição conversei com vocês sobre minha dificuldade de processar a raiva em algumas situações. Pensei demais no conteúdo que deveria abordar no texto de hoje, mas ainda não cheguei a uma conclusão sobre o tema. Por isso, resolvi trazer de tudo um pouco para vocês. Espero que gostem. 🙂
Na última vez que conversamos, falei sobre raiva e, desde então, nunca mais apareci, não foi? Queria me desculpar, antes de tudo, porque simplesmente me deu um baita branco durante esse tempo. Nada a ver com o derradeiro tema, apenas não encontrava um assunto que despertasse em mim o desejo de compartilhar ideias com vocês.
A vida segue seu rumo apressado enquanto vamos nos revirando, encaixando-nos nas engrenagens tal como Chaplin sendo engolido pelas máquinas. Todo dia faço tudo tão igual, que acabo me sentindo em um clipe do Chico Buarque, mas sem alguém me esperando no portão.
Porém, nesse quebra-cabeça de peças parecidas, vou me esforçando para encontrar alguns detalhes aqui e ali, a fim de dar espaço ao encanto das surpresas. E não é que elas apareceram? Miudinhas que só. Mas já me trouxeram um sorriso de canto nestes dias quentes de março.
A primeira surpresa foram as apresentações da cantora Rihanna no Super Bowl e na entrega do Oscar. Veja bem, o fenômeno "Divas Pop" é muito interessante, principalmente nos últimos anos com a presença de tantas mulheres incríveis no cenário musical. Cada uma traz uma nova camada de estilo, ritmo e presença, que torna difícil elencar quem vai marcar uma geração como Madonna, Cindy Lauper, Tina Turner e outras fizeram. Cada fã-clube se encarrega de proteger a sua musa, e o resto já sabemos.
No caso de Riri, fiquei extasiada ao vê-la nos palcos outra vez, mostrando todo seu talento, como sempre. Uma coisa que admiro em seu trabalho é sua capacidade vocal e presença. Sem muitas coreografias, comanda o espaço, agiganta-se contagiando a todos com sua música. Aliás, que playlist, hein? Dá para fazer uma festa só com as antigas, como diriam.
Outra grata surpresa foi ver a premiação do Oscar de melhor figurino ficar com Ruth E. Carter, pelo seu trabalho no filme Pantera Negra: Wakanda Para Sempre. Mesmo que você não seja fã de super-heróis, recomendo observar o cuidado e pesquisa da equipe de Carter em elaborar o figurino do longa com elementos da cultura de povos originários mesoamericanos.
Para finalizar, não sei se comentei com vocês, mas estou fazendo um curso de narrativas com a Ana Rüsche. Já estamos no terceiro mês, e já posso afirmar que, com certeza, foi uma das minhas melhores decisões em 2023. Espero finalizar meu projeto para mostrá-lo a vocês.
Vi por aí
Coisas legais que resolvi guardar para ver trazer aqui e compartilhar com vocês.
Chega de fungos e zumbis. O futuro é Solar Punk. 🌞
Quer saber como o movimento lunar interfere nas marés? 🌗 🌊
E pra fechar:
“Pois, para aquele que é impiedoso, os atos de compaixão são sempre estranhos e estão fora do alcance de sua compreensão.”
Trecho de O Silmarillion, J. R. R. Tolkien